A Rede Record iniciou na segunda-feira,17, uma série de demissões. Com prejuízo de R$ 500 milhões, segundo balanço das operações de 2022, a emissora busca cortar gastos.
A primeira opção encontrada foi demitir funcionários que, segundo a empresa, não equacionam salário com produtividade. Apresentadores, repórteres, diretores e outros profissionais serão demitidos em várias praças nos próximos dias.
Em São Paulo, a apresentadora Patrícia Costa foi demitida após 16 anos de empresa. Nas redes sociais, ela lamentou a saída. “Me adaptei a todos os desafios. Fui para a madrugada com um filho pequeno e depois para outra ponta da madrugada, em menos de 2 anos. Me esforcei para atender todas as demandas. Mas agora um ciclo se fechou e tenho certeza que outro ainda mais lindo me espera”.
Luiz Canário, diretor de apoio operacional do jornalismo da Record, também foi demitido. Carmem Falcão, diretora de produtos multiplataformas, foi outra dispensada. Os repórteres Georgios Theodorakopoulos, o Grego, e Janice de Castro, também.
Figura conhecida no telejornalismo esportivo Roberto Thomé foi mais um que perdeu o emprego na emissora da Igreja Universal do Reino de Deus.
No Rio de Janeito, Sylvestre Serrano, principal repórter da Record no estado, foi desligado. Adriana Oliveira, repórter local, e Adriana Rezende, repórter do Jornal da Record, também saíram.
A expectativa é de que 200 profissionais de várias áreas sejam demitidos nos próximos dias. Apenas servidores da dramaturgia serão poupados porque está sob o comando da igreja.
A Rede Record divulgou comunicado explicando os desligamento:
“O Grupo Record continuará trabalhando sem descanso para conquistar novos investimentos em seus negócios. Também estará torcendo e contribuindo para o crescimento e retomada do poder econômico do país e do povo brasileiro. Desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, às leis e às regras trabalhistas”.
