Toda a expectativa criada com a suspensão temporária de Rafinha Bastos do programa “CQC”, que vai ao ar pela TV Bandeirantes às segundas-feiras não resultou em audiência: em média, o “CQC” desta segunda-feira, 3, com Mônica Iozzi no lugar do humorista, registrou cinco pontos no Ibope, o que é a mesma média registrada nos programas anteriores. Cada ponto equivale, na Grande São Paulo, a 58 mil domicílios.
A polêmica começou no dia 19 do mês passado quando Rafinha fez uma piada sobre Wanessa Camargo e disse que “comeria ela e o bebê”, em referência à gravidez da cantora. O comentário gerou uma série de reações, dentro e fora da emissora. No último domingo, 2, a revista Veja São Paulo publicou matéria de capa com Rafinha Bastos e o nomeou como o “novo rei da baixaria”. O ex-jogador Ronaldo, que é amigo e Marcus Buaiz, marido da cantora Wanessa Camargo, e sócio da 9ine (agência de marketing), liderou a repercussão negativa, o que pode ter pressionado ainda mais a decisão da Band em afastar o humorista do programa.
A Band não comenta o assunto. A emissora argumenta que isso servirá apenas para aumentar a polêmica. Procurado, o humorista também não deu retorno. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, que foi o primeiro veículo a noticiar o afastamento do humorista do “CQC”, um comercial de 30 segundos no “CQC” custa R$ 130 mil e um merchandising pode ficar entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões. Para não perder anunciantes, conforme o veículo, a Band preferiu afastar o humorista.
Informalmente, algumas fontes dizem o afastamento de Rafinha Bastos do “CQC” é mesmo temporário. Aparentemente, a repercussão negativa não afetou os anunciantes, já que os comerciais associados ao humorista continuam no ar. A ideia é deixar a polêmica esfriar e trazer de volta o “novo rei da baixaria” à bancada do “CQC”. Ainda que os colegas Marcelo Tas (apresentador do CQC) e Marco Luque (que fez comerciais junto com o ex-jogador Ronaldo para a operadora Claro) o tenham criticado publicamente.
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