Desde o começo do ano, as redações brasileiras vêm demitindo  jornalistas. Nos últimos quatro meses, foram 240 demissões, em São  Paulo, Brasília e Sergipe. No entanto, a capital paulista registrou um  número maior de dispensas, 218, em veículos como UOL, Estadão, TV  Cultura, Abril, Meia Hora SP, Agora SP e Folha de S.Paulo.
Em  muitos casos, os profissionais não serão substituídos, já que as  demissões ocorreram por cortes orçamentários, como é o caso da TV  Cultura (150), Estadão (22) Meia Hora SP (10) e TV Sergipe (6).
No  começo de fevereiro foram 150 dispensas na TV Cultura, seguidas por 22  no jornal O Estado de S.Paulo, duas no UOL, 32 no Grupo Abril e dez no  Meia Hora. Recentemente o Correio Braziliense demitiu sete jornalistas e  foi seguido pelo conterrâneo Jornal de Brasília, com oito cortes. A TV  Sergipe dispensou seis profissionais e o jornal A Tarde cortou um de  seus jornalistas. O episódio mais recente foi o do Grupo Folha, que  demitiu uma repórter do Agora SP e um editor da Folha, ambos por  comentários no Twitter.
Estes são apenas os casos conhecidos,  divulgados  nas redes sociais. Além desses, é  provável que outros cortes tenham ocorrido em redações espalhadas pelo  País.


