Depois de vários clubes, entre eles o rival Goiás, foi a vez do Atlético acertar os direitos de transmissão do Brasileirão de 2012 a 2015 com a Rede Globo. O presidente Valdivino de Oliveira, deixou claro que a conversa fluiu de forma satisfatória e que restam apenas detalhes burocráticos para a assinatura do contrato.
“A reunião transcorreu muito bem, superando inclusive a nossa expectativa. Tivemos bons entendimentos em relação não só a cotas televisivas como também outras questões ligadas ao futebol, como marketing, e ficamos satisfeitos. Nós estamos praticamente fechados e restam apenas questões burocráticas que vamos resolver de hoje até a próxima terça-feira”, destacou o dirigente.
Valdivino ainda que a conversa foi além dos direitos de transmissão e que o Atlético será bem tratado com o contrato que deve ser assinado até a próxima terça-feira. O presidente rubro-negro ressaltou que a proposta vai além de transmissão e envolve outras áreas benéficas ao Dragão.
“Não é questão só financeira, só de cotas da televisão. A cota para nós é fantástica, muito boa, e acima disso, também tem outros temas que a Rede Globo apresentou para a gente que vai permitir a gente continuar crescendo. Nós não pertencemos ao Clube dos 13, temos contrato com ele para 2011 somente, não temos nada para 2012 a 2015”
Questionado se o valor é inferior ao que o Goiás deve receber (cerca de R$28 milhões), Valdivino desconversou e preferiu não entrar no assunto, até porque existe uma cláusula de confiabilidade. Mas o presidente do Atlético deixou claro que o clube foi valorizado e vai receber a mesma quantidade que equipes campeãs brasileiras, como o Atlético-PR, que ainda negocia com a emissora carioca.
“Não temos nenhuma preocupação com quanto o Goiás vai receber. O importante é que nós fomos conversar com a Globo no mesmo nível da nossa categoria, que tem clubes como o Atlético-PR. Eles dividiram os clubes da Série A em três categorias, em uma obviamente Flamengo e Corinthians, mas fomos tratados bem. Estamos com mais de meio caminho andado e agora só depende da burocracia. No momento estamos apalavrados com eles”, enalteceu.